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SINDNAVAL | 21/04/2021



Com a demanda crescente do Polo Naval e a oferta escassa de profissionais da área, um engenheiro naval pode ganhar até R$ 60 mil ao mês. De acordo com o Sindicato da Indústria da Construção Naval de Manaus (Sindinaval), atualmente, apenas seis profissionais atuam no Amazonas.

 

 

 

Segundo o gerente regional da empresa classificadora de Registro Brasileiro de Navios e Aeronaves (RBMA), Renato Wall, um engenheiro autônomo pode alcançar ganhos até maiores que um profissional contratado. “Um engenheiro da Petrobrás, que trabalha em escala de 15 dias em campo por 15 dias em casa, ganha em torno de R$ 20 mil. Um engenheiro aqui em Manaus cobra cerca de R$ 8 mil por projeto, sendo que cada projeto leva uns dez dias para ficar pronto. Estes profissionais conseguem pegar uns três projetos por mês. Mas é preciso observar ainda que certos projetos podem custar até R$ 30 mil cada”.

 

 

 

Para o engenheiro Claudio Braga, apesar de possuir um forte potencial, o Amazonas ainda tem dificuldade para atrair profissionais da área, pois as empresas da região não têm o costume de estabelecer vínculos empregatícios. “Trabalho tem muito, mas para profissionais liberais. Segundo o Ministério do Trabalho, existem 66 estaleiros no Amazonas, mas pelo o que eu saiba, apenas uma empresa mantém engenheiros em seu quadro de funcionários”, disse Braga.

 

 

 

Segundo o profissional, isso faz com que muitos engenheiros especializados no mercado naval optem por Estados como o Rio de Janeiro, onde existe grande oferta de empregos oferecidos pela indústria do petróleo, e Belém, onde o emprego está ligado à carreira militar.

 

 

 

De acordo com o presidente do Sindinaval, Mateus Araújo, isso acontece, pois não é vantajoso para as empresas manter um profissional de engenharia em tempo integral, já que o volume de trabalho é esporádico.

 

 

 

Engenheiro X tecnólogo

 

 

 

A dificuldade na contratação formal de profissionais de engenharia não ocorre para tecnólogos em construção naval, profissão com sobra de vagas nos estaleiros.

 

 

 

Na prática, a maior diferença entre os dois profissionais são as atribuições legais junto ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea). Embora ambos tenham capacitação para elaborar projetos, apenas o engenheiro pode assumir a responsabilidade pela assinatura e construção do mesmo.

 

 

 

“Creio que nossa necessidade maior é de profissionais da área técnica, para atuarem na montagem de estrutura. Também precisamos do profissional de nível Superior, mas a proporção de necessidade é de cem técnicos para cada engenheiro”, observa Renato Wall.

 

 

 

A outra vantagem do curso de tecnologia é que, enquanto os cursos de engenharia estão disponíveis apenas no Rio de Janeiro, Belém, São Paulo e Porto Alegre, o curso Técnico de Construção Naval já está disponível no Estado, promovido pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA) de Novo Airão (a 115 quilômetros a noroeste de Manaus).

 

 

 

“O curso foi aberto em 2009 justamente para atender à demanda crescente deste mercado. Este ano formaremos a primeira turma”, conta o coordenador pedagógico do curso, Alex Monteiro dos Santos.

 

 

 

De acordo com Santos, a Faculdade de Tecnologia tem duração de três anos, enquanto que a de engenharia leva cinco anos. “E temos muitos colegas que se formaram como tecnólogos e depois se graduaram em engenharia com apenas mais três anos de estudo, já que muitas matérias são compatíveis. Para o tecnólogo existe, ainda, a possibilidade de fazer um curso da Marinha do Brasil, que o habilitará para atuar embarcado, como oficial de náutica ou de máquinas”.

 

 

 

Segundo o coordenador, o ganho inicial de um tecnólogo no Amazonas vai de R$ 1,5 mil a R$ 2 mil, mas com dois anos de experiência estes ganhos sobem para R$ 3,5 mil em média. Já um tecnólogo habilitado pela Marinha ganha, em média, R$ 6,5 mil ao mês.

 

 

 

Segundo informações do Sindinaval, no ano passado, o Polo Naval de Manaus registrou crescimento de 12%.


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