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SINDNAVAL | 24/05/2021



A primeira agroindústria montada numa balsa começou a navegar por rios que banham o estado do Amazonas a partir desta segunda-feira (24). A empresa que idealizou o projeto, inédito no Brasil, pretende aproximar extrativistas e ribeirinhos de áreas afastadas de Manaus a equipamentos que transformam o fruto do açaí em polpa. O investimento foi de R$ 25 milhões.

 

O primeiro destino da embarcação será o município de Coari, a 363 quilômetros da capital amazonense. Luís Felipe Bertolini, trainee comercial e de marketing da empresa Bertolini Transportes, idealizadora do projeto, explicou que os produtores que negociam o fruto no mercado precisam de dois a três atravessadores até que o produto chegue "in natura” às indústrias.

 

Luís Felipe também cita que a entrada da embarcação no mercado permitirá que o ribeirinho receba um pouco mais pelo fruto. A estimativa é de que o estabelecimento beneficie mais de 5 mil famílias.

 

“O produtor vai chegar na balsa, vai fazer a entrega do açaí e nós vamos pagar por ele. Pelo fato de estarmos levando a indústria até ele, conseguimos pagar um preço muito melhor", explicou.

 

As operações da balsa vão abranger os rios Amazonas, Solimões, Madeira, Purus, Juruá e Japurá, segundo o assistente da presidência da empresa, Fábio Gobeth. A área central do Amazonas foi dividida em seis regiões para melhor atender a população. Conforme ele, a ideia é alcançar as regiões e comunidades que estejam mais distantes de Manaus.

 

“Hoje a gente consegue aproveitar o açaí só no entorno de Manaus, e a balsa de açaí vai permitir que a gente expanda isso. A gente sabe que tem açaí nativo no estado inteiro e nós podemos aproveitar isso sem deixar de lado o desenvolvimento local”, afirmou.

 

A embarcação tem capacidade de armazenar até 300 toneladas de polpa de açaí em três câmaras frigoríficas de 100 toneladas cada. Os alimentos são conservados à temperatura de -25°C antes de serem comercializados. A balsa consegue beneficiar até 20 toneladas de açaí por dia, o que resulta em 12 toneladas diárias de polpa do fruto. A empresa também pode processar frutas como acerola, abacaxi, goiaba, caju, manga, maracujá e graviola.

 

A unidade conta com estação de tratamento de efluentes com capacidade para tratar até 15 mil litros de rejeitos por hora. Na prática, toda a água captada pela balsa passa por uma estação de tratamento e volta ao rio com uma qualidade melhor do que a recebida.

 

A energia da balsa é gerada a partir de 600 placas fotovoltaicas instaladas na parte superior da embarcação. Parte dessa energia é usada para alimentar a fábrica. O restante é armazenado em baterias.

 

A expectativa da empresa é deque, a cada 30 dias, a balsa volte a visitar as cidades seguindo o calendário da safra do açaí no estado. "Sabemos que a safra principal é entre fevereiro e junho, mas que no segundo semestre ainda existe uma produção na região do Madeira. E só assim é possível viabilizar a balsa. Nos proporciona estar o ano inteiro navegando na região", complementou Gobeth.

 

Para que o projeto saísse do papel, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) teve que alterar uma norma. A Instrução Normativa nº 04/2021, publicada no Diário Oficial da União em fevereiro, alterou a anterior: a IN nº 72/2018.

 

Isso permitiu que estruturas produtoras móveis fossem desenvolvidas mediante algumas regras, como a necessidade de se ter um endereço fixo, apresentação anual do planejamento de ações à pasta, além da emissão de autorizações para funcionamento dos órgãos ambientais e sanitários.

 

O coordenador-geral de Vinhos e Bebidas do MAPA, Carlos Vitor Muller, avalia que a balsa traz sustentabilidade na produção de açaí, já que segue as políticas e os parâmetros estabelecidos pela pasta da agricultura.

 

Ele também acredita que quem comprar o produto não vai precisar se preocupar com a procedência dele. Pontuou ainda que a inspeção sanitária foi feita remotamente em razão da pandemia do novo coronavírus. "Pela primeira vez, os fiscais fizeram as perícias por videoconferência. Notamos que estava em perfeitas condições para uso e pronta para processar os alimentos".

 

Fonte: Por Lucas Faria, Rede Amazônica


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